O câncer colorretal (CCR) é o termo utilizado para o câncer que acomete o intestino grosso e reto.
Mundialmente sua incidência é variável, sendo o terceiro tipo mais comum de câncer diagnosticado em homens, e o segundo em mulheres. No Brasil, o número de casos novos para o ano de 2025 é de aproximadamente 45.630 casos, com tendência para mais de 60 mil casos em 2050, com o envelhecimento da população. É um problema de saúde pública a ser enfrentado.
Os fatores de risco da doença estão relacionados ao estilo de vida, como o consumo de alimentos processados, obesidade, sedentarismo, tabagismo, condições genéticas e hereditárias ou ocupacionais.
O CCR quando dá sintomas já se encontra em fase avançada com muitas chances de evolução desfavorável, enquanto indivíduos sem sintomas, em mais de 90% dos casos têm chance de cura.
A colonoscopia é o exame mais sensível para o rastreamento porque pode identificar e tratar lesões pré cancerígenas (adenomas) ou carcinomas em estágio inicial, precoce. Há duas formas de rastreamento: a populacional ou universal (direito de todos) e a oportunística, quando o exame é solicitado dentre outros exames de rotina.
O rastreamento populacional apresenta desafios socioeconômicos, diferenças geográficas e barreiras de diversas origens na sua execução, principalmente em um país continental como o Brasil.
Antes da colonoscopia pode estar indicado o estudo de sangue nas fezes, método de triagem, não invasivo e, se positivo, a colonoscopia é mandatória.
O principal objetivo do rastreamento do câncer colorretal é diminuir a mortalidade da doença.
As principais recomendações para o rastreamento são:
- indivíduos com 45 anos ou mais;
- história pessoal ou familiar de câncer colorretal ou pólipos;
- síndromes genéticas e hereditárias;
- história de doença inflamatória intestinal.