Perfil: Dra. Graça Dias

A história da Sociedade de Endoscopia Digestiva está vinculada à vida da Dra. Graça Dias, Sócia Fundadora da SOBED Nacional e uma das pioneiras do Capítulo Rio de Janeiro. Conheça a trajetória desta grande mulher da especialidade, em mais uma matéria da série: “Perfil de grandes nomes da Endoscopia”.

Nascida em Belém do Pará no seio de uma numerosa família, Dra. Graça Dias cresceu buscando o conhecimento: “Tenho orgulho de ser a quarta filha de um casal valente, digno, amável e de bem com a vida simples. Exemplos de luta,  educaram os filhos para buscar o saber e ter  responsabilidade”.

Sempre determinada, escolheu a carreira de médica. Quando chegou ao 5º ano do Curso de Medicina do Centro Biomédico da UFPA sentiu o chamado para a Endoscopia:

“Pensava em fazer Clínica Geral e talvez, depois, Cardiologia. Mas recebi um paciente com história de hematêmese a esclarecer, e o meu orientador o encaminhou para uma Endoscopia Digestiva Alta. O examinador era o Prof. Dr. Henrique Oti, cirurgião/endoscopista recém-chegado da pós-graduação no Japão. Ele foi o pioneiro da Endoscopia no estado do Pará. Naquele momento, decidi que era Endoscopia o que eu queria fazer, tal o encantamento que me despertou.”

Dra. Graça sempre teve grande admiração pela cultura japonesa e estudou japonês na UFPA. Assim sendo, mantinha contato com o corpo consular do Japão, em Belém, o que facilitou que ela atendesse o conselho de seu orientador para estudar no exterior. Foi aprovada em Concurso para Pesquisa Científica como bolsista do Ministério de Educação do Japão (Mombushoo). Muito honrada e agradecida, ela relembra a feliz experiência dos anos de pós-graduação naquele país.

“Depois de minha formatura na UFPA, fui aceita no Departamento de Medicina Interna da Universidade de Chiba, Japão cujo chefe era o Prof. Dr. Kunio Okuda. A equipe de Endoscopia e Radiologia Digestiva era chefiada pelo Dr. Mamoru Nishizawa, o sensei que se tornou depois um grande amigo. Foi nesse grupo que fui treinada por dois anos. De acordo com o projeto inicial, trabalhei na linha de pesquisa oncológica, com o diagnóstico precoce do câncer gástrico. Além do programa do Mombushoo, no Hospital Universitário, frequentava simultaneamente o Chiba Cancer Center e o Hospital de Nishi Funabashi com o mesmo grupo. A atividade era intensa, disciplinada e altamente produtiva, uma influência inigualável na minha formação.  Minha experiência de vida foi muito favorecida pelo ambiente saudável, estimulante e pela riqueza de ensinamentos que conseguia absorver da cultura japonesa”.

Dra. Graça teve as primeiras referências sobre a Endoscopia Digestiva brasileira e os projetos de criar uma sociedade de endoscopistas no Brasil, através dos saudosos Professores Dr. Glaciomar Machado e Dr. José Martins Job, que visitaram o Japão naquela época.

Voltou ao Brasil a tempo de estar na fundação da SOBED, em Curitiba, e “testemunhar todo o esforço dos pioneiros de realizar um sonho, motivar, criar, organizar, estabelecer estatutos, legalizar para que a nossa sociedade existisse”. Admira com prazer a manutenção do espírito associativo criado. “A grandeza alcançada pela SOBED hoje em dia, comprova a força do sonho, a eficácia do propósito, da inteligência e da continuidade do esforço pelos mais jovens”.

Após um breve período trabalhando com Radiologia Digestiva em Belém, com técnica de duplo contraste radiológico, Dra. Graça finalmente estabeleceu-se no Rio de Janeiro onde vive até hoje.

Dra. Graça teve a oportunidade de fazer a diferença no Brasil trazendo todo o conhecimento adquirido e buscando ampliá-lo pelo aprendizado constante com os colegas brasileiros, visitas de reciclagem ao Japão e em eventos internacionais da especialidade.

Obteve o título de Mestre em Saúde da Mulher e da Criança, no Instituto Fernandes Figueira- FIOCRUZ .

Atuação profissional

No Rio de Janeiro, começou a trabalhar no Hospital dos Servidores do Estado, INAMPS. Planejou e montou o atendimento de Endoscopia Digestiva da Clínica Medica onde trabalhou como endoscopista e monitora de endoscopia dos residentes de gastroenterologia, por 14 anos. Simultaneamente, no INCA, como estagiária, continuou o treinamento em endoscopia oncológica com Dr. Jurandir de Almeida Dias e atuou por dois anos como médica endoscopista colaboradora voluntária. No IASERJ, trabalhou por três anos como médica endoscopista contratada. No Inst. de Pediatria e Puericultura Martagão Gesteira, IPPMG, do Centro de Ciências da Saúde da UFRJ, trabalhou como professora colaboradora voluntária por 5 anos, introduzindo o atendimento regular de Endoscopia Digestiva Pediátrica no Instituto.

Diante de uma trajetória consistente, sua mais longa contribuição foi a partir de 1990 quando foi transferida para o Instituto Fernandes Figueira, Fiocruz.  Dra. Graça e o saudoso Dr. Guilherme Millward criaram o Serviço de Endoscopia Pediátrica Digestiva e Respiratória do IFF, subordinado ao Dept. de Cirurgia Pediátrica, cujo chefe, Dr. Paulo Roberto Boechat, foi o grande mentor e apoiador do serviço.

Trabalhou no Instituto Fernandes Figueira por 18 anos até a aposentadoria do Serviço de Saúde Pública.

Em paralelo, Dra. Graça atuou na atividade privada em consultório particular de endoscopia, que manteve por cerca de 35 anos. Também trabalhou na Clínica AMIU (Assistência Médica Infantil de Urgência), por cerca de 30 anos, atendendo pacientes pediátricos e adolescentes, em endoscopias de emergência e eletivas. Logo após a inauguração do Hospital Pró Criança Jutta Batista, sua equipe iniciou o atendimento regular dos pacientes internados e ambulatoriais, de endoscopia diagnóstica e terapêutica.

Falar da carreira profissional da Dra. Graça é falar também de sua  atuação na SOBED.

Atuação na SOBED
Sócia Fundadora da SOBED NAC (1975); Membro Titular da SOBED ; Especialista em Endoscopia Digestiva pela AMB; Secretária da SOBED RJ (1983), na gestão do Dr. Gilberto Mansur; Presidente da Comissão de Divulgação da SOBED NAC (1983); Presidente do Capítulo SOBED RJ (1996-1998); Diretora do Dept. de Endoscopia Pediátrica da SOBED RJ (1998-2000); Vice-presidente da SOBED Nacional (2002-
2004), na gestão do Dr. Flávio Quilicci; Presidente da Comissão de Reforma administrativa da SOBED NAC (2002); Membro do Núcleo de Endoscopia Pediátrica da SOBED NAC (2002- 2004)

O Capítulo do Rio de Janeiro foi criado poucos anos depois da SOBED Nacional. Durante o período em que Dra. Graça esteve na presidência da SOBED-RJ, o Capítulo do Rio de Janeiro completou 20 anos de fundação, como ela fez questão de relembrar:

“Celebramos a data inaugurando a sede própria no  bairro da Lapa. A sede era um antigo desejo a realizar, pela necessidade que tínhamos de ter um local para reunir, arquivar nossos documentos e memórias, planejar ações, organizar eventos, aulas e dar apoio aos associados em pesquisas, projetos, planejamento e legalização de serviços. Enfim, seria o local de concentração da vida administrativa e associativa. A ideia era também, se possível, ter um auditório para as reuniões mensais com os próprios equipamentos de projeção e áudio. A inauguração da sede foi um evento especial que reuniu os ex-presidentes e a maioria dos sócios titulares e convidados. Foi uma AGO que culminou com a eleição do Dr. Paulo Pinho para o mandato seguinte”.

Ao ser perguntada como foi possível comprar, reformar e montar as três salas da SOBED-RJ, Dra. Graça ressalta que os recursos foram alcançados com a colaboração de todos os associados através da renda obtida com o sucesso dos Cursos de Endoscopia Diagnóstica e Terapêutica, promovidos nos dois anos de seu mandato:

“Os cursos eram pagos. Os sócios com maior experiência ministravam as aulas programadas e todos se inscreviam para assistir e participar. Todos sabiam do objetivo duplo, manter-se atualizado e colaborar para a formação de caixa para comprar a sede própria. A arrecadação foi suficiente para alcançar o objetivo”.

Dra. Graça recorda que a diretoria contava com uma colaboradora responsável pela sede. E para a compra foi feita pesquisa de mercado e de local adequado, tudo dentro do orçamento do Capítulo. Tudo era discutido, decidido e planejado pela diretoria e seus colaboradores. E desta forma, a sede foi comprada, remodelada, mobiliada e inaugurada com os esforços de todos os sócios do Rio de Janeiro. Muito honrada, ela agradece a todos pela confiança, apoio, entusiasmo e dedicação às atividades do Capítulo da SOBED RJ, durante o seu mandato (1996-1998). Agradece em especial, aos professores que gentilmente se dispunham a dar as aulas e fazer demonstrações ao vivo.

Segundo ela, nesse período, a comunicação entre a Diretoria e os sócios Titulares e Aspirantes era feita por correio através de um Boletim Informativo Mensal, prática introduzida em 1983, quando Dra. Graça era secretária da SOBED RJ.

“Os chefes de serviço dos vários hospitais eram a ponte de contato entre suas equipes e a SOBED RJ, tanto para engajar nos estudos, participar de cursos, quanto para conquistar novos afiliados e estimular a Prova de Título de Especialista, os grandes objetivos da diretoria, na época. A resposta a essas práticas foi muito boa e estimulante! A SOBED tem um papel agregador e de elevar o nível profissional dos sócios e, isso, constatei com satisfação, naqueles dois anos”.

Dra. Graça recorda que pouco tempo depois, tornou-se vice-presidente da SOBED Nacional na gestão do Prof. Dr. Flávio Quilicci. “Colaborar como vice-presidente da SOBED, foi uma grande honra. Grande responsabilidade em auxiliar na organização de Seminário e SBAD, lutar pelo reconhecimento da especialidade, rever estatuto e tentar contato com as múltiplas Comissões e Departamentos da Sociedade, com sócios dispersos por todo o território nacional. A atuação na SOBED, capítulo e nacional, foi uma experiência envolvente e desafiadora, que trouxe muita aprendizagem, amadurecimento e satisfações”. Para ela, em especial, uma das mais marcantes conquistas nesse período foi a criação do Núcleo de Endoscopia Pediátrica da SOBED Nacional. A partir de então, todos os eventos da SOBED (seminários e SBAD) reservam tempo e espaço para estudo e discussão de temas pediátricos, em atividades programadas pelos representantes do Núcleo.

Equipamentos
Ao longo de sua carreira, Dra. Graça relata que do fibro ao videoscópio, assistiu e participou da evolução tecnológica dos aparelhos. Relatou que a Universidade de Chiba, Jp, onde estudou, recebia os engenheiros industriais do maior fabricante da época, com os protótipos de seus aparelhos para teste de qualidade. Buscavam a excelência do modelo na leveza, flexibilidade, melhor qualidade de imagem e facilidade para o uso de acessórios, além de um menor calibre.  “Conheci o protótipo do modelo pediátrico que comprei logo depois de lançado no mercado”. Chegou enfim, a era do videoscópio e tudo ficou mais elegante e simples. Ela observou que a exposição ao vivo das imagens no monitor, para toda a equipe presente, permite a opinião dos assistentes o que torna o diagnóstico mais robusto e também facilita o ensino. A documentação visual ficou excelente, enriquecendo o material de pesquisa e de apresentações. Enquanto isso, clínicos e cirurgiões passaram a ver imagens endoscópicas e não apenas as descrições dos laudos.

Endoscopia Pediátrica

Para a Dra. Graça a Endoscopia Pediátrica foi a culminação da satisfação profissional. Como já foi mencionado, sua formação endoscópica básica foi em adultos e a linha de pesquisa, oncológica. O Hospital dos Servidores do Estado, (HSE) INAMPS, onde iniciou sua carreira profissional, no entanto, era um hospital geral de grande porte, com vários Serviços que contavam com o apoio da endoscopia, inclusive uma Gastropediatria e Cirurgia Pediátrica muito atuantes e referências no Rio de Janeiro.

“Foi essa necessidade lógica, o gatilho que me deu o privilégio de me aproximar, entrar e atuar no mundo pediátrico. Reconheço humildemente no início, a insegurança e timidez que sentia por desconhecer as patologias próprias das crianças. Disso estava consciente. Duas inesquecíveis figuras humanas do HSE ajudaram e deram todo o apoio e incentivo que eu precisava, a Dra. Creuza Canabrava Mesquita, chefe da Gastropediatria, e Dr. Octávio Freitas Vaz, precursor da Cirurgia Pediátrica no Brasil, ambos falecidos.  Traziam seus casos, oferecendo com generosidade valiosos ensinamentos de sua longa e bem-sucedida carreira.  A meu pedido, acompanhavam pessoalmente os exames (especialmente os procedimentos terapêuticos), orientando e confiando no meu trabalho. A memória que guardo deles é repleta de carinho e reconhecimento.

No final dos anos 80 não havia muitas publicações sobre Endoscopia Pediátrica e, segundo ela, poucos serviços pediátricos brasileiros podiam contar com endoscopia.

Foi em 1990 no Instituto Fernandes Figueira, FIOCRUZ, a convite do Dr. Paulo Boechat, diretor e chefe do serviço de Cirurgia Pediátrica que finalmente Dra. Graça e Dr. Guilherme Milward criaram e começaram a atuar no primeiro centro especializado em Endoscopia Pediátrica do Rio. A atividade era assistencial, de ensino e pesquisa, com muito estímulo à produção de trabalhos observacionais nas linhas de endoscopia diagnóstica e principalmente terapêutica, aplicada à patologia pediátrica. Tornou-se logo serviço de referência no Rio e com atendimento de casos também de outros estados.

Diz a Dra. Graça que o trabalho lado a lado com os colegas de Gastropediatria e Cirurgia Pediátrica do Rio, de outros estados e do Exterior, garantia, pelo diálogo, uma constante e rica aprendizagem. Acima de tudo, esses colegas eram o termômetro para o controle de qualidade e validação dos procedimentos nas crianças. Assim como tinha acontecido com os adultos, a endoscopia digestiva pediátrica foi logo reconhecida como um impacto positivo nos protocolos de atendimento clínico e cirúrgico das crianças em todos os centros.

Ela destaca que as intervenções endoscópicas na hemorragia digestiva por ruptura de varizes de esôfago das crianças, por exemplo, provocou um impacto tão grande ou maior do que o que se tinha observado nos pacientes adultos. “A etiologia era outra e, doenças congênitas como atresia de vias biliares, que acometem gravemente crianças, exigiam um grupo multidisciplinar habilitado para mantê-las bem até o transplante hepático. EVE e as LEV contribuíram muito para isso influenciando na sobrevida dos pacientes”. Patologias próprias da população pediátrica, como as estenoses de esôfago congênitas e as adquiridas em acidentes ou em correções cirúrgicas, eram indicação habitual no serviço. Da mesma forma, acidentes com ingestão de corpos estranhos e as lesões causadas por ingestão de substâncias cáusticas eram situações que tornam único o perfil de trabalho do endoscopista pediátrico. As doenças inflamatórias intestinais e as poliposes com manifestação na infância começaram a ter avaliação e acompanhamento a médio e longo prazo, com Colonoscopia e Polipectomias. Todo esse leque de observações transfomaram-se em frequentes apresentações em eventos científicos da SOBED, da Soc. De Pediatria e do CIPE.

“Resultaram ainda em capítulos de livros de Endoscopia e Pediatria que tive muita honra de escrever só e com colaboradores:  Endoscopia Digestiva (SOBED, Editora Medsi,1994); Endoscopia Digestiva (SOBED, Revinter, 2000); Afecções gastrointestinais da criança e do adolescente (Ed. Revinter, 2003); Gastroenterologia e Hepatologia em Pediatria (Ed. Medsi, 2003); Endoscopia Pediátrica (Ed. Medsi, 2004); Endoscopia Digestiva (SOBED, Revinter, 2005); Tratado de Pediatria (Ed. Manole e Sociedade Brasileira de Pediatria, 2007); Gastroenterologia e Nutrição em Pediatria (Ed. Manole, 2012).

O trabalho, estudo e a produção científica local e o mais importante, a busca ativa de vínculos com outros centros pediátricos do Brasil para fortalecimento e expansão da Endoscopia Pediátrica, levou à organização do I ENDOPED. O encontro, com temário de endoscopia respiratória e digestiva, foi realizado em 1999, no Rio de Janeiro e patrocinado pela SOBED RJ e o Instituto Fernandes Figueira, FIORUZ. Foi uma novidade nas falas e imagens, expondo pela primeira vez à comunidade um outro olhar sobre o alcance da endoscopia, agora voltada para o paciente pediátrico. Contou com a participação de colegas de vários estados e desse encontro que se tornou marcante, resultou uma valiosa carta para a Diretoria da SOBED Nacional solicitando a criação, na sua grade organizacional, de um Núcleo de Endoscopia Pediátrica, o que foi finalmente atendido em 2002, na gestão do Dr. Flávio Quilicci.

Como já citado acima, em 2004, foi publicado o livro/atlas “Endoscopia Pediátrica” pela editora Medsi, com a colaboração de profissionais da área respiratória e digestiva, brasileiros e com alguns convidados internacionais. Os editores foram Dr. Guilherme Milward e Dra. Graça Dias.

Fotografia e Arte

Dra. Graça se diz muito agradecida e satisfeita com as oportunidades que a vida profissional e social lhe fez experimentar. “Muito aprendi com admiráveis mentores, especialistas e entusiasmados colegas de profissão, alguns grandes amigos. Tinha o ônus do pioneirismo mas, gentilmente confiaram, ofereceram apoio e colaboraram muito para a realização dos projetos. Isso não tem preço. A meta sempre foi fazer o melhor possível com os meios que tínhamos naquele momento. Tudo valeu a pena pois foi feito com muito amor pelos pacientes, pelo  avanço da especialidade e pela SOBED”.

Com a aposentadoria, Dra. Graça conquistou mais tempo para desenvolver outras habilidades e atender melhor seu interesse especial por fotografia, arte, natureza e viagens. “A endoscopia, como arte, me ofereceu, entre outras vantagens, a oportunidade de aperfeiçoar o olhar, uma das exigências básicas da arte fotográfica, minha atual paixão”.

Dra. Graça já ficou conhecida pelo seu talento fotográfico, inclusive participou de duas exposições coletivas no CREMERJ e da Exposição Metamorfoses, que ficou em cartaz, em fevereiro desse ano, no Espaço Oscar Niemeyer, em Brasília (DF).

A SOBED RJ agradece e parabeniza pelos anos dedicados e deseja muito sucesso e realização pessoal!

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II Endoped BH

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